quarta-feira, 20 de março de 2019

Balão lançado em Itaquera em homenagem as vítimas voa até Suzano




Difícil encontrar algum desbravador que não se sensibilizou com a história de Samuel Melquiades Silva de Oliveira, um adventista de 16 anos, morador de Suzano, que foi brutalmente assassinado no massacre na Escola Prof. Raul Brasil.

Uma vida de dedicação à igreja e ao clube, com seus desenhos e projetos, foi interrompida. A Bíblia nos diz que os planos de Deus são mais altos que os nossos (Isaías 55:8 e 9). Entenderemos seus planos somente lá no Céu.



Mesmo no momento de muita tristeza e dor, os desbravadores foram até o local do velório e mostraram o verdadeiro espírito desbravador, promovendo uma cerimônia linda para os mais de 10 mil presentes e milhões de outros que assistiram pela TV em todo o mundo.


Corredor de lenços, desbravadores uniformizados, hino do desbravador. Uma demonstração de que a morte é algo passageiro e que juntos estaremos em breve! O testemunho foi replicado em várias mídias, como TV, radio e internet.




Uma semana depois do massacre, Samuel Melquiades voltou aos noticiários. E de um modo bem inusitado. 


No último domingo, o Corinthians jogou com o Oeste pelo campeonato paulista em Itaquera. Nesse jogo, foi feita uma homenagem na forma de balões pretos que foram soltos no ar antes do inicio do jogo. 




Um dos balões percorreu uma distância de aproximadamente 20 km e caiu justamente na cidade de Suzano. O nome gravado no balão era o de Samuel. Ele foi encontrado pelo são-paulino Arlindo Dionisio, de 62 anos, ao fazer sua caminhada matinal nas ruas de Jardim Novo Colorado, bairro de Suzano que fica a 1,5 km do cemitério onde Samuel foi enterrado.





"É um negócio emocionante, eu não acreditaria se contassem para mim, por isso peguei o balão", conta Arlindo. Ele guardou o balão e faz questão de entrega-lo para o pai de Samuel nos próximos dias.




Tenhamos em mente sempre: “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.” Jeremias 29:11-13



Por Ed Wilson Santos
Coordenador de Desbravadores
Associação Paulista Leste



terça-feira, 19 de março de 2019

Uso de lenços alternativos




Ao longo dos últimos anos, com o aumento de eventos promovidos pelos desbravadores e, também em decorrência do avanço das redes sociais, ocorreu uma multiplicação de lenços alternativos, produzidos por clubes ou para eventos especiais. 


Cortesia de Cristiane Cast.


Mas o que o RUD (Regulamento do Uniforme de Desbravadores) diz a respeito? Poderíamos usar lenços alternativos?

O RUD, na página 39 diz que o lenço oficial deve ser usado tanto com o uniforme de gala quanto com o uniforme de atividades. Continua dizendo que é a identificação mundial dos desbravadores e SOMENTE O LENCO OFICIAL PODE SER USADO.



Ainda na pág. 45 do RUD, ao falar do Uniforme de atividades, reitera que deverá ser usado sempre o lenço oficial e que o clube NÃO PODERÁ CRIAR UM LENÇO PARALELO.




Há, ainda, quem questione o uso de lenços alternativos sobre outras camisetas, como aquelas que trocamos em Camporis ou outras de eventos. Nesses casos, poderíamos usar o lenço alternativo? 


O RUD não diz nada especificamente sobre tal uso, mas quando ele afirma que clubes não podem criar lenços paralelos, acredita-se a partir desse ponto, que o uso de qualquer lenço alternativo é inadequado, independente da ocasião ou vestimenta.



Cortesia de Rodrigo Santana

Lenço comemorativo da União Britânica

Muitos desbravadores tem o costume de colecionar lenços. Esse hobby é muito legal e não há nenhum impedimento nisso. No entanto, é importante lembrar que devemos usar somente o lenço oficial. Lenços alternativos ou de outras Divisões são exclusivamente peças de coleção.


Você concorda? Deixe sua opinião.


Por Ed Wilson Santos
Coordenador de Desbravadores
Associação Paulista Leste








sexta-feira, 8 de março de 2019

Divisão norte-americana lança 9 especialidades novas






A DNA (Divisão Norte-americana) lançou em 2018, mais 9 especialidades novas para seus desbravadores. A última revisão do Manual de Especialidades norte-americano foi realizada em 2011, no entanto, eles tem um sistema online contínuo de lançamento de novas especialidades. Um sistema bem interessante que dinamiza a criação de especialidades.

As 9 novas especialidades são as seguintes:

1.    Amarras
2.    Amarras - Nível Avançado
3.    Bandeira de Football
4.    Juízes de Israel
5.    Pintura decorativa
6.    Recifes de Coral
7.    Recifes de Coral – Nível Avançado
8.    Tecelagem
9.    Tênis



Referência: https://www.pathfindersonline.org/48-news/650-new-honors-in-2018

terça-feira, 5 de março de 2019

Membros da diretoria não batizados podem usar o Uniforme de gala?



Membros da diretoria não batizados podem usar o Uniforme de gala?

Desbravadores de 10 a 15 anos não precisam ser batizados para fazer parte do clube, isso é fato. Portanto, podem usar o uniforme de gala caqui sem nenhum impedimento. No entanto, membros da diretoria podem usar o uniforme de gala branco, mesmo não sendo batizados? Para ser membro da diretoria precisa ser batizado?

O MAD (Manual Administrativo dos Desbravadores)é claro: para os cargos de diretor do clube (pág. 76), diretores associados (que envolve as funções de secretaria e tesouraria) (pág. 76), conselheiros (pág. 70), capelão (pág. 78) e líderes investidos é preciso ser batizado. Mas e os outros membros da diretoria, chamados de instrutores, poderiam utilizar livremente o uniforme de gala, mesmo sem serem batizados?

Os instrutores, segundo o MAD (pág. 81), não precisam ser adventistas e nem do clube. São pessoas que são responsáveis por passar instruções, como classes e especialidades. Não sendo do clube não poderiam usar o uniforme segundo o Regulamento de Uniformes para Desbravadores (RUD, Seção 2, Artigo 9, pág. 9). Mas se os instrutores forem do clube, podem usar o uniforme?

Essa é uma polêmica recorrente, já que o RUD, edição atual (2013) não diz nada a respeito. Ao fazer uma cuidadosa pesquisa ao nosso MAD, também não encontramos nada a respeito dos instrutores.

Muitos se esquecem que, além desses dois manuais, os desbravadores também são regulamentados pelo Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que a cada cinco anos é atualizado na Conferência Geral da IASD. A última atualização ocorreu em 2015. 

O Manual da Igreja, página 110, paragrafo 6 diz o seguinte:
“Todas as pessoas envolvidas no trabalho com crianças menores devem estar em harmonia com as normas e exigências legais e da igreja, tais como comprovação ou certidão de antecedentes. Os lideres da igreja local devem consultar a Associação, a qual determinará e orientará sobre quais certificados e comprovantes de antecedentes estão disponíveis e/ou são requeridos”

Mas, novamente, não fala nada a respeito de ser batizado (apesar de dizer “em harmonia com as exigências legais da igreja”). Então observemos o que diz no mesmo manual da igreja, na página 180, item d:

Período de Seis Meses – Exigir um período de espera de seis meses para os novos batizados ou membros transferidos que tenham demonstrado disposição.

Os clubes tem uma responsabilidade muito grande no cuidado com juvenis e adolescentes, portanto tais precauções, como carta de antecedentes e período de espera de seis meses são muito importantes para prevenir incidentes.

É importante ficar claro que instrutores não batizados não fazem parte do clube mesmo que frequentem as reuniões pois o manual deixa claro que os que trabalham com as crianças devem estar em conformidade com a igreja.

O ideal mesmo era que essas instruções constassem de forma clara no RUD ou no MAD. Enquanto isso não acontecer, diversas interpretações diferentes vão aparecer, “validando” o uso do uniforme por instrutores não batizados.


Por Ed Wilson Santos
Coordenador de Desbravadores
Associação Paulista Leste